War of Thrones
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Mensagem por Corvo Ter Set 08, 2015 10:19 pm

Hey! Oh! Let's go!


- Sol, porque me persegues? - A filha da Noite resmungou, olhando para o astro luminoso através da janela do chalé.
A garota não era especialista nesse assunto, mas julgando pela posição do Sol, devia ser quase meio-dia. Ou, popularmente chamado pelos habitantes deste chalé, a-pior-hora-do-dia. É nessa hora em que a bola gigante de fogo - Ou a carruagem de Apolo, se forem levar as lendas ao pé da letra - está no topo do céu, brilhando imponente. Majestoso. Soberbo. Horrível...
Concluindo enfim que o Sol não se apagaria apenas pela força do seu pensamento (A esperança é a última que morre), Mary se afastou da janela e se voltou para a cama, onde suas coisas estavam.
Greywolf era detentora de quatro artefatos magicos: Uma espada, uma adaga, um escudo e um frasco de alguma poção que ela não fazia idéia do porque viria a servir. Após escolher minuciosamente ("Uni dune de, minha mãe mandou escolher você!"), acabou por recolher apenas duas coisas - A espada e a adaga.
A camiseta alaranjada do Acampamento tinha uma cor irritantemente berrante, mas mesmo assim ela se viu obrigada a vesti-la, juntamente com um jeans negro e um par de All Star. Deixou os cabelos soltos pela tradição, e eles caiam castanho-escuro até a um pouco abaixo dos ombros, próximo a cintura.
Respirou fundo e saiu, armada com uma espada em um lado do quadril e uma adaga na outra, para encarar o dia ensolarado.

Durante todo o percurso do ajuntamento de chalés até a Casa Grande, Mary restou ao máximo evitar a luz do dia e caminhar pelas poucas sombras ocasionais que se manifestavam pelo caminho.
Entrou displicente na Casa Grande, olhando para os lados em busca do centauro ou do deus que cuidava dali. No fim acabou por encontrar Quíron no corredor próximo a escada, com metade do corpo oculto por uma cadeira de rodas, conversando com uma garotinha esverdeada que parecia, ao mesmo tempo, aflita e furiosa. Deu um sorriso sem graça para o diretor de atividades, tendo certeza que acabara de interromper algo importante.
- Sim? - Quíron se dirigiu a ela.
- Ahn... Eu... hum, queria saber se...
- Um momento, criança. Poderia me esperar ali?
Ele indicou uma porta ao lado, e seu tom parecia tão cansado que Mary não teve outra escolha do que entrar ali.
O escritório, como ela notou logo que entrou, era algo meio simples, mas nem tanto. Os móveis eram de mogno, que se resumiam a uma escrivaninha, três cadeiras e dois grandes armários nas paredes; porém sobre eles, fixado nas paredes, haviam escudos, espadas, lanças, machados e todo o tipo de arma branca já usada na Grécia Antiga.
A garota olhou tudo, curiosa, e estava examinando os livros sobre um dos armários quando Quíron entrou na sala.
O centauro poderia facilmente se passar por um homem aleijado de trinta anos quando se espremia naquela cadeira, mas ela já o vira uma vez como realmente era. E aquilo fora estranho.
- Boa-tarde, srta. Greywolf. Sente-se, por favor.
Ela rapidamente devolveu o livro que tinha em mãos para o seu lugar e sorrio para o centauro, com cara de criancinha que tentava disfarçar e dizer que não tinha mexido em nada.
- Ah, Oi - disse, e então se lembrou do porque estava ali. Sentou-se na cadeira e voltou a sorrir. - Eu queria saber se você... Digo, o senhor, não teria, tipo, alguma coisa que eu possa fazer.
Sua voz soava tímida, e seus olhos negros tentavam encarar os castanhos do homem à sua frente. Engoliu em seco quando ele não disse nada e tentou continuar:
- Eu pensei que poderia...
- Acho que a senhora chegou na hora exata - disse, finalmente sorrindo afetuosamente. - Tenho algo de extrema importância que precisa ser feito urgentemente.
Mary se ageitou na cadeira, olhando ansiosa para o centauro.
- Bem, seja o que for, eu aceito. Pode mandar.
Ele sorriu para ela antes de falar:
- Aquela ninfa que estava comigo quando a senhora chegou era Tâmcele, que veio para reclamar que os nossos recentes eventos haviam destruído algumas das árvores da floresta, deixando ela é as irmãs em uma péssima situação.
"Agora, como agradavelmente a senhora já fez o favor de aceitar a tarefa, preciso que vá até elas na floresta, não muito longe da orla, e as ajude como puder.
Levou alguns instantes até Greywolf compreender o que ele havia falado. Era sério aquilo? Ajudar ninfas a reconstruir árvores? Como diabos se reconstroi uma árvore? Isso era uma idiotice completa!
- Ficarei encantada de ajudar, sr. Quíron - ela disse com um tom de voz alegre e um brilho de entusiasmo nos olhos.
A maior das dádivas de Mary não era nada relacionado aos seus poderes como filha de Nyx ou a sua capacidade atlética, e sim o seu dom de conseguir fingir, tanto com a voz quanto com os olhos. Seja inocência, raiva, entusiasmo, amor, júbilo, ou o que seja, ela é capaz de reproduzir convincentemente em seu rosto.
O centauro sorriu para ela com os olhos, como se tivesse retirado uma preocupação de seus ombros.
- Fico muito feliz em ouvir isso, srta. Greywolf. Poderia começar agora?
- Claro!
Ela pulou da cadeira e foi em direção da porta, mantendo sua expressão satisfeita até que saísse da Casa Grande.

- Nínfas? Sério? - disse a si mesma quando já estava à uma distância segura da Casa Grande.
Não tinha como voltar atrás agora, já que ela havia, tolamente, aceitado a tarefa antes mesmo de saber qual era.
A orla da floresta, até onde ela podia ver, estava tranquila. Não havia sinal de Nínfas em búlgaro nenhum, e tudo estava estranhamente silencioso. Até que...
O som veio do interior da floresta, e Mary imediatamente se aprumou, imaginando que era uma ninfa que vinha ao seu encontro. Todavia logo notou que não era uma ninfa, porque Nínfas certamente não fariam tanto barulho.
Sua mão mal havia ido até o punho da espada, quando um enorme javali irrompeu dentre as árvores.
- Oh - disse sem reação, olhando a coisa bufar - Olá. Sabe onde posso encontrar algumas ninfas precisando de ajuda para refazer árvores?


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Mensagem por Corvo Sex Nov 13, 2015 3:06 pm

Canção do Gelo


 Três, dois, um...
 Mary fez a contagem regressiva em sua mente, e então ergueu a espada para bloquear o golpe do garoto, que chegou antes do um.
 Apesar de ter desviado a lâmina dele - que, ela notou, parecia ser feita de gelo -, ela ainda pegou de raspão em seu braço, provocando um pequeno corte superficial.
 Greywolf deu um passo para trás, sentindo um leve formigando na ferida, mas nada que pude-se desconcentra-la. O filho de Quione já havia voltado para a posição de defesa, mas a garota ainda não estava pronta para atacar.

 A filha de Nyx respirou fundo, quase como se absorve-se a energia que emanava da noite, e sentiu o que estava esperando.
Durante o dia ela sabia que não teria nenhuma chance de vencer o garoto, mas agora, quando Nyx estendia o seu manto de estrelas sobre a Terra (ou pelo menos a metade que importava), as coisas mudavam. Ela era uma filha de Noite, e este agora era o domínio da sua mãe.

A espada em sua mão de repente se tornou mais leve, e ela se preparou para atacar.
- Ok, vamos brincar, moço - um sorriso surgiu no canto do seu lábio ao dizer isso, e ela avançou.
  A distância que os separava era pouco mais de um metro, o que seria bem conveniente, se não fosse o escudo do garoto. Com apenas uma espada ela dificilmente conseguiria atingir ele pela frente, então optou por um movimento mais ladino.  
 Ela tentaria um avanço pela esquerda, apenas para depois mudar de direção e jogar o corpo na direção oposta, rolando para tentar parar atrás do garoto e então, ainda abaixada, girar o corpo descrevendo um círculo em meia lua com a espada, visando acertar as coxas dele. Após isso, independente do resultado, ela daria dois passos para longe dele e ergueria a espada em posição defensiva, estando pronta para se defender de um contra-ataque.


Equipamentos:

Habilidades Passivas:


◦◦◦

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Mensagem por Corvo Qui Dez 10, 2015 1:19 pm

CÓDIGO:
Nero Khan
Ares | Alexya Khan | 16 | Hetero
"Perdoar a sua alma é tarefa para os deuses,  enviar  você para eles é tarefa minha"
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS

 Alheio ao fato de possuir uma força física elevada, o corpo de Nero não possui excesso de músculos saltados para fora. Seu físico estaria mais para o tipo atlético, dando-lhe um pouco de agilidade e flexibilidade. O cabelo é moreno, combinando com os olhos escuros e oposto a sua pele de coloração branca, em níveis quase pálidos. Possui duas tatuagens, uma em formato de borboleta no pulso esquerdo e outra em forma de uma serpente se enrolando no antebraço direito.

CARACTERÍSTICAS PSICOLÓGICAS

 "Nas veias de um filho de Ares, o fogo corre junto com o sangue"
 Um ancestral de Nero disse esta frase, algum dos primeiros Khan. A verdade é que ele não estava de todo errado, pois o mais novo dos Khan tende a adquirir um temperamento explosivo quando posto em situações de pressão. O garoto nunca foi de criar muitos laços de amizade, mas age prontamente quando se trata de defender alguém importante para ele, muitas vezes de forma impensada e suicida.
 É sarcástico e irônico, usando essas características para se manter afastado de qualquer relação mais profunda com alguém. Nunca foi do tipo reverente, sendo mais fácil se quebrar antes de dobrar, e não gosta de receber ordens, respeitando apenas aqueles que conquistam o seu respeito.

ANTECEDENTES

 Khan era um camponês que se tornou um dos primeiros monges shaolin durante (ADICIONE AQUI&BGCOLOR A DATA), porém antes disso gerou dois filhos, Mylei e Alikin. Enquanto Alikin se juntou ao exército do imperador, Mylei permaneceu no campo cuidando da pequena casa onde moravam. Porém a jovem garota sentia que o seu lugar não era ali, moendo cereais enquanto seu irmão lutava pelo imperador. O seu maior desejo era se juntar a ele, porém não era permitido que mulheres lutassem nas guerras.
Um dia, porém, cansada de ficar em casa sem ter noticias do irmão, Mylei rezou para qualquer deus que estivesse ouvindo, pedindo que ela pudesse de alguma forma ajudar Alikin.  
 E eis que quem a atendeu não foi um dos deuses da antiga china, ou qualquer outro do oriente. Foi Ares, que sobrevoava o globo em sua quadriga em direção à uma ilha que ficava no estremo oriente do mundo. O deus da guerra não se apiedou da garota ou qualquer outra coisa do tipo, ele simplesmente sentiu o desejo de luta que havia em seu cerne, e aquilo, juntamente com a beleza de Mylei, fez com que ele se sentisse atraído por ela, e, em troca de passar uma noite com ela, Ares concedeu o seu pedido e a enviou para os campos de batalha sobre o disfarce de um homem.
 Todavia, a guerra já estava praticamente ganha quando ela chegou, e Mylei nunca chegou a encontrar o seu irmão. Porém acabou dando a luz a um filho do deus da guerra, que chamou de Alikin Khan, em homenagem ao irmão e ao pai.
 Milhares de anos depois, quando a Grécia já havia caído, o apogeu romano extinto e os imperadores da china mortos, Ares voltou a se relacionar com uma filha de Khan, uma cuja descendência havia se mudado para os Estados Unidos, e gerou outro Khan.

 Nero Khan nasceu em um hospital público em Detroit, em dezessete de agosto de 1999. Ao contrário da maioria dos outros semideuses, ele sempre soube quem era seu pai - Isso, claro, se contarmos como "sempre" a partir dos cinco anos.
Sua mãe, Alexya, havia acabado de voltar do Irã (era uma fuzileira naval) quando engravidou dele, e então apresentou baixa no exército para cuidar do filho. Ela sabia que Ares era o pai do garoto, pois o mesmo por algum motivo havia revelado isso a ela, e ela sempre sussurrava isso para ele no berço e mesmo após ele já estar grande o bastante para entender o que significava. Na infância ele chegou a acreditar nisso, como toda criança acredita nas histórias que os pais contam, como Papai Noel e Coelho da Páscoa, mas à medida que ia crescendo a razão ganhava e ele começava a duvidar da sanidade de sua mãe. Aos doze anos já havia formulado a idéia de que seu pai era um soldado qualquer que sua mãe havia conhecido no Irã, e por isso o chamava de "deus da guerra".
 Todavia, não era possível negar certos detalhes e ocorrências que o rodeavam. Um bom exemplo disso é a sua força elevada, estando sempre acima dos garotos de sua idade. E não era só a força, pois a sua raiva e desejo por brigas também cresciam de forma desproporcional em relação às outras crianças. Foi expulso da primeira escola após se constatar que era ele quem promovia as brigas sem fim entre as turmas, e em uma semana na novo escola já havia dominado todos os valentões. Não importava para onde o transferissem, ninguém nunca foi capaz de se opor a ele por muito tempo. Sua mãe até o matriculou em aulas de Tai Kon Do, atendendo a recomendação do diretor de uma das escolas que a disse que a prática de uma arte marcial poderia amenizar o seu desejo por procurar brigas. E é claro que isso não funcionou de verdade, apenas o ajudou a lutar da forma certa, e no fim ele acabou aprendendo a se controlar por conta própria.
 Mas foi só alguns anos depois que ele finalmente percebeu a verdade nas palavras da sua mãe.
 
 Um pouco antes do seu aniversário de dezesseis anos, sua mãe o estava levando para Manhattan, da onde seguiriam para Long-Island onde passariam o fim de semana na casa da avó dele. No caminho Alexya começou a falar novamente sobre o pai de Nero, mas este, já sem paciência para os delírios da mãe, gritou para que ela calasse a boca e que não acreditava em uma palavra do que ela dizia, seja sobre o seu pai ou sobre as histórias idiotas que ela contava sobre os seus antepassados.
Sua mãe pensou em parar o carro, mas nesse momento eles foram surpreendidos por algo que ele pensou que fosse um pássaro muito grande que se chocou contra o para-brisa do carro. O susto fez com que ela girasse o volante e o carro se chocou contra uma árvore à beira da estrada.
 Mesmo desnorteado ele conseguiu sair do carro, e já estava dando a voltar para tirar a sua mãe de lá quando alguma coisa o agarrou por trás e o elevou do chão, vindo a largá-lo vários metros adiante. Ao procurar o que era, Nero se deparou com uma coisa que se parecia metade mulher e metade galinha, com penas em toco o corpo, garras e asas. Sem ter idéia do que estava acontecendo, mas vendo que a criatura voltava na direção dele, ele pegou a primeira coisa que viu ao seu lado - uma pedra do tamanho de uma laranja - e a arremessou na direção da harpia - como ele veio a descobrir que se chamava mais tarde. A pedra traçou um ângulo reto e a acertou na altura do estômago, mas o monstro teria continuado a avançar na direção dele não fosse a flecha que atravessou o seu pescoço.
No alto da colina havia uma garota loira que segurava um arco e gritava para ele a seguir porque mais daquelas coisas estavam vindo, e, sem outra escolha, ele correu na direção dela, onde se deparou com uma visão que o paralisou: do outro lado da colina havia dezenas de pequenas chalés, campos de morangos, edificações em estilo grego e adolescentes correndo de um lado pro outro vestidos com armaduras ou camisas alaranjadas e portando espadas, lanças ou arcos.

Mais tarde ele voltou para procurar a sua mãe, mas nunca a encontrou.




PERGUNTAS
x Porque acha que tal divindade o reclamaria?
Porque é inegável o fato de Nero ser filho do deus da guerra. Sua força, raiva e ânsia por combate o caracteriza perfeitamente como uma prole de Ares.
x Porque devo aprova-lo?
 Não deve.
x O que faria para honrar seu progenitor?
 Nero não se importa nem um pouco em honrar o seu pai, ou nutri qualquer tipo de afeto por ele, pois considera que foi o abandono de Ares que causou todos os problemas na sua vida e o desaparecimento da sua mãe. Mas, mesmo assim, Khan não envergonharia os filhos de Ares, uma vez que não é do tipo que foge de uma luta ou deixa um desaforo sem resposta.
x Um medo:
 Palhaços
x Um segredo:
 Apesar de tentar culpar Ares pelo que aconteceu com a sua mãe, no fundo sabe que a culpa foi dele.
x Gostos e Desgostos:
 Gosta de lutas, milk sheak, e de se sentir sempre em movimento.
 Odeia ficar parado e pessoas que tentam mandar nele sem antes provar que podem fazer isso.  

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